Sofisticação e qualidade traduzidas em produtos com estampas da marca Brands Hatch Collection
O Routemaster projetado em 1954 e entrou em serviço em 1959, substituindo os trolleybuses e os antigos modelos RT. Até 1968, mais de 2.876 unidades foram produzidas, incluindo versões alongadas (RML) para rotas movimentadas como a Linha 38. Mas sua influência ultrapassou o Tâmiga:
Apenas Cingapura e Ilha de Man adotaram o Routemaster com sucesso moderado, mas nenhum lugar replicou a mágica londrina. O ônibus era filho de uma cidade específica — e recusava-se a ser domesticado.
Além do clássico RM, o Routemaster teve ramificações curiosas:
Durante a Guerra das Malvinas, alguns Routemasters foram convertidos em veículos de apoio logístico para o exército britânico. Após a aposentadoria, viraram pubs móveis, bibliotecas e até palcos de teatro — prova de que sua estrutura era tão flexível quanto sua alma.
Em 2005, após quase 50 anos de serviço, o último Routemaster regular rodou pela linha 159, de Marble Arch para Streatham. Protestos emocionados e campanhas de fãs garantiram que algumas unidades permanecessem em rotas históricas (linhas 9 e 15), mas a era dos cobradores e plataformas abertas havia acabado.
A tentativa de reviver o legado com o New Routemaster (2012) — híbrido, com três portas e design retro — gerou polêmica. Puristas reclamaram da falta da plataforma traseira contínua (substituída por uma porta aberta apenas quando parado) e do motor “silencioso demais”. Para muitos, era um fantasma tecnocrático do original.
Dirigir um Routemaster era uma arte: o motorista precisava dominar a alavanca de câmbio não sincronizado e calcular curvas apertadas com 8 metros de comprimento. Passageiros corajosos penduravam-se na plataforma sob chuva ou sol, segurando-se nas stanchions (barras de metal) como marinheiros em alto mar.
O rugido do diesel AEC, o rangido das portas dobráveis, o assobio do cobrador — tudo isso criava uma sinfonia urbana que nenhum ônibus moderno consegue replicar. O Routemaster não foi apenas um meio de transporte; foi um ritual coletivo, um símbolo de resistência britânica e uma prova de que até o utilitário pode ser sublime.
Ele não precisa de museus. Sua lenda vive no asfalto gasto de Londres, nas fotos de turistas agarrados à traseira e no orgulho de quem ainda o mantém rodando. O Routemaster foi feito para servir, não para ser lembrado. E, nisso, ele foi imbatível.
Não se preocupe, a sua compra é criptografada
Na Brands você escolhe como deseja receber
Pague no Pix, Boleto ou Cartão de Crédito
Parcele suas compras em até 12x
Inscreva-se em nossa lista de e-mail para obter descontos e brindes exclusivos.
Envie-nos uma mensagem