Sofisticação e qualidade traduzidas em produtos com estampas da marca Brands Hatch Collection
Em 1963, a Aston Martin elevou o conceito de grand tourer a um novo patamar com o lançamento do DB5. Sucessor do já admirável DB4, este carro não foi apenas uma evolução estética, mas uma revolução sob o capô. Para quem ama motores, o DB5 é como uma sinfonia escrita em cilindros e pistões — uma obra-prima que ainda faz os entusiastas suspirarem.
O Coração do DB5: O Inline-Six Que Rugia
O segredo estava no bloco de alumínio de 3.995 cc, um inline-six desenvolvido pelo engenheiro polonês Tadek Marek. Este motor, uma evolução direta do 3.7L do DB4, ganhou não apenas cilindrada, mas uma personalidade única. Com duplos eixos comando de válvulas no cabeçote e três carburadores SU, a versão padrão entregava 282 cavalos de potência — um número impressionante para a época. Mas a verdadeira fera era a variante Vantage: com três carburadores Weber de corpo duplo, taxa de compressão elevada e ajustes agressivos, chegava a 314 cavalos. Era o ápice da engenharia britânica, um motor que combinava sofisticação com um rugido visceral.
A transmissão ZF de cinco velocidades (uma raridade na década de 60) permitia que a potência fosse canalizada às rodas traseiras com precisão cirúrgica. Quem preferia conforto podia optar pelo câmbio automático de três marchas Borg-Warner, mas os puristas sabiam que a emoção estava no manual. Acelerar de 0 a 60 mph em 7,1 segundos e atingir 245 km/h de velocidade máxima não era apenas um feito técnico — era uma experiência que conectava o motorista à máquina, com o som dos escapos duplos ecoando como um trovão metálico.
Detalhes Que Fazem a Diferença
O DB5 não era só potência bruta. O bloco de alumínio reduzia peso, enquanto o sistema de arrefecimento com radiador elétrico garantia que o motor mantivesse a calma mesmo sob pressão. O chassis reforçado e a suspensão independente na dianteira (com eixo rígido atrás) transformavam curvas de estradas sinuosas em playgrounds. Os freios a disco nas quatro rodas, ainda uma novidade na época, davam confiança para explorar cada cavalo.
Além de 007: Um Carro Para os Verdadeiros Entusiastas
Sim, o DB5 ganhou fama eterna como o carro de James Bond em Goldfinger (1964), com seus gadgets de espionagem. Mas os verdadeiros fãs sabem que a magia estava no que não aparecia nos filmes: a mecânica impecável. Enquanto os cinéfilos sonhavam com metralhadoras escondidas, os motoristas de verdade se apaixonavam pela resposta imediata do acelerador, pelo torque linear e pela sensação de controle absoluto.
Variantes Que Poucos Conhecem
Além do cupê clássico, a Aston Martin produziu 123 conversíveis (DB5 Volante) e até mesmo modelos shooting brake sob encomenda da empresa especializada Radford. Apenas 1.023 unidades foram fabricadas até 1965, tornando cada DB5 uma peça rara — mas não apenas por números. Cada uma carrega a alma de uma época em que carros eram construídos por engenheiros obcecados, não por algoritmos.
Por Que o DB5 Ainda Arrepia?
Dirigir um DB5 hoje não é uma viagem nostálgica — é um lembrete de como a mecânica analógica pode ser emocionante. Não há assistência eletrônica, apenas a comunicação crua entre homem, motor e asfalto. O cheiro de gasolina misturado ao couro, o som do carburador sugando ar, o leve tremor do câmbio ao engatar segunda marcha… isso é pureza automotiva.
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